Uma das maiores preocupações dos ambientalistas que cuidam da vida dos oceanos é com a poluição dos mares. Porém, os pesquisadores agora contarão com mais um reforço para combater a poluição marinha. Tudo isso porque duas estudantes francesas conseguiram desenvolver uma bactéria que se alimenta de lixo, transformando os antigos resíduos em água.
Trabalhando com a ideia desde os tempos do colégio, as estudantes Miranda Wang e Jeanny Yao já colhem os frutos dos seus trabalhos de pesquisadoras e possuem duas patentes, uma empresa e cerca de U$ 400 mil dólares de investimento inicial.
Com cinco prêmios em seus currículos, a dupla ficou famosa por ser a mais jovem a ganhar o prêmio Perlman de ciência. Tudo graças ao protótipo de bactéria capaz de transformar plástico em CO2 e água. A tecnologia está sendo utilizada de duas formas: para limpar as praias e também para produzir matéria-prima para confecção de tecidos.
Motivação da pesquisa
De acordo com as pesquisadoras o que mais motivou o trabalho, além do auxilio a luta contra poluição do ambiente marinho, foi o destino correto e sustentável para o consumo do plástico. “É praticamente impossível fazer com que as pessoas parem de usar plástico. O que precisávamos, então, era de uma tecnologia que fosse capaz de quebrar o material e ajudar no combate da poluição dos mares” Ainda segundo as estudantes , tudo deveria ser biodegradável.
Processo de funcionamento
A tecnologia em desenvolvimento é composta por duas partes. Primeiro, o plástico é dissolvido e depois as enzimas de catalização quebram os componentes em pedaços mais maleáveis. Esses componentes são colocados em uma estação biodigestora, em que tudo será compostado. O processo leva, no máximo, 24 horas para acontecer.
Utilização de bactérias
Uma nova maneira de iluminar a cidade está sendo desenvolvida por uma startup francesa. A empresa desenvolveu um sistema de iluminação que usa bactérias modificadas geneticamente para se tornarem “luminosas”.
A intenção da startup Glowee é utilizar esse método, que não consome eletricidade, para iluminar vitrines de lojas, fachadas de prédios, monumentos e outros espaços públicos, além de mobiliário urbano, como pontos de ônibus e placas de sinalização.